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FAB nega que voo de caças tenha causado prejuízos em Serra Negra do Norte

A Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu nota nesta sexta-feira (8) para negar que um voo realizado por caças dentro do exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex) tenha sido responsável por supostas avarias em uma residência na região.

Essa história começou com a circulação de vídeo e imagens dos caças voando sobre Serra Negra e de uma casa com o telhado danificado. Não há notícia de um vídeo flagrando o suposto voo que teria causado os prejuízos. E nas redes sociais, em postagens sobre o assunto, mitas pessoas comentam como é estranho que isso tenha atingido somente uma parte da casa.

Na nota enviada, a FAB confirma que os voos sobre a região de Serra negra ocorreram, mas nega que eles tenham sido realizados em baixa altitude. “Os voos do dia, na área citada, foram feitos entre 7 e 13 quilômetros de altura. Durante o exercício estão programados voos em alturas menores, mas nunca abaixo de 300 metros (parâmetro comprovadamente seguro para a execução das atividades)”, explica a nota.

A FAB acrescenta que “não haverá, durante toda a operação, em nenhuma área, voos rasantes ou acrobacias, justamente para evitar que danos sejam causados a estruturas físicas”. “A FAB reafirma que as supostas avarias, apresentadas em um vídeo que está circulando em redes sociais na localidade citada, não são decorrentes dos voos realizados durante a CRUZEX 2024”, diz, na nota.

Por fima a Força Aérea alega que “todas as operações aéreas são cuidadosamente planejadas para minimizar qualquer impacto às comunidades locais. As aeronaves seguem rotas definidas, evitando áreas densamente habitadas, garantindo, com isso, que todas as manobras ocorram de forma segura e responsável”.

Considerado o maior exercício de guerra da América Latina, o CRUZEX 2024 simula cenários de conflito com missões de ataque ao solo, superioridade aérea, escolta e reabastecimento em voo. A grande novidade desta edição é a incorporação dos domínios cibernético e espacial.

Nesta edição, a Força Aérea Brasileira introduziu dois novos elementos em suas operações: os domínios cibernético e espacial. O primeiro contará com exercícios simulados que expandem o treinamento ao integrar operações cibernéticas e aéreas, testando a segurança de sistemas críticos que dão suporte às atividades aeroespaciais. O último incluirá simulações realistas de eventos relacionados ao espaço que influenciam diretamente a tomada de decisões e, consequentemente, o curso de um conflito.

Participarão do Exercício de 2024: Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, França, Alemanha, Itália, Paraguai, Peru, Portugal, África do Sul, Suécia, Uruguai e Estados Unidos.

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