O governo da Argentina anunciou, nesta terça-feira (26), que não irá renovar o contrato de funcionários públicos com menos de um ano de trabalho.
As demissões fazem parte de uma das primeiras medidas do “Plano Motosserra” a serem colocadas em prática pela gestão de Javier Milei.
A projeção feita pelo porta-voz do governo, Manuel Adorni, é de que cerca de 5 mil servidores, cujos contratos vencem em 31 de dezembro, serão dispensados.
Os jornais argentinos La Nación e Clarín falam em até 7 mil demissões, citando fontes da Casa Rosada. Segundo a imprensa local, não entram nas demissões os trabalhadores que preencham cotas para pessoas trans e com deficiência, previstas por lei.
Números oficiais indicam que a Argentina possui quase 340 mil funcionários públicos na administração federal.
O sindicato dos servidores reagiu à medida com ameaça de paralisação geral.
Medidas anteriores contra o funcionarismo
Um dia após ser empossado (11), Javier Milei determinou o fim do home office para funcionários públicos, com objetivo de combater o “funcionário nhoque” – que apareceriam para trabalhar apenas uma vez por mês.
O pacote do novo presidente da Argentina prevê ainda a desvalorização do peso, a redução de subsídio e o cancelamento de licitações.
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