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Sete países europeus pedem que Maduro publique atas de votação

Os governos de Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia e Portugal instaram as autoridades venezuelanas a divulgarem as atas da eleição presidencial de 28 de julho para “total transparência e a integridade do processo eleitoral”.

Em uma declaração conjunta divulgada no sábado, 3 de agosto, o grupo afirma que segue acompanhando de perto a situação na Venezuela e apoia o “apelo do povo venezuelano pela democracia e a paz”.

A oposição indica que recolheu e publicou mais de 80% das atas eleitorais elaboradas por cada mesa de voto. Esta verificação é essencial para reconhecer a vontade do povo venezuelano”, diz o grupo na declaração.

Os países europeus também expressaram “forte preocupação” com a situação na Venezuela:

Os direitos de todos os venezuelanos, em particular dos líderes políticos, devem ser respeitados durante este processo. Condenamos veementemente qualquer detenção ou ameaça que lhes seja dirigida.”

Controlado pelo chavismo, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decretou a “vitória” eleitoral de Nicolás Maduro (foto) no domingo passado, sem contar todos os votos —e até agora não apresentou os documentos. As atas recolhidas e divulgadas pela oposição comprovam vitória de Edmundo González por larga margem.

As atas são os relatórios impressos que as urnas emitem após um dia de votação. No domingo, 28 de julho, fotos das atas compartilhadas nas redes sociais mostravam uma vitória do candidato da oposição, Edmundo González.

A divulgação das atas, que está prevista em lei, é uma maneira de comprovar a autenticidade do resultado anunciado pelo CNE.

Na segunda-feira, a líder de oposição da Venezuela, María Corina Machado, e o candidato Edmundo González divulgaram um sistema em que os venezuelanos podem conferir as atas dos seus centros de votação, mesa por mesa.

Nas horas seguintes, os venezuelanos que tinham atas de papel gravaram vídeos comprovando que as informações do sistema estavam corretas e os publicaram nas redes sociais.

A posição do Brasil, México e Colômbia

Brasil, Colômbia e México também emitiram conjuntamente uma nota equiparando a ditadura de Nicolás Maduro aos manifestantes pró-democracia, falando em controvérsias sobre o processo eleitoral a serem dirimidas pela via institucional, como se houvesse institucionalidade idônea no regime de ditatorial de Nicolás Maduro.

O Brasil de Lula, a Colômbia de Gustavo Petro e o México, de López Obrador têm barrado o esforço dos outros países em colocar pressão contra a ditadura de Nicolás Maduro, que já matou dezenas de pessoas que protestavam contra o resultado oficial que assegurava a manutenção de Maduro no poder.

Segundo o jornal O Globo, os chanceleres do Brasil, Mauro Vieira, da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, e do México, Alicia Bárcena, estão considerando uma ida a Caracas para tentar negociar um acordo, sem a participação da líder da oposição, María Corina.

O Antagonista

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