Aliados e advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que questões de saúde podem influenciar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a manutenção da prisão domiciliar. A avaliação foi divulgada pela analista Jussara Soares no CNN Prime Time.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após determinação de Moraes, por supostos descumprimentos de medidas cautelares em inquérito que também envolve o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), relacionado a sua atuação nos Estados Unidos.
A defesa do ex-presidente deve apresentar como principais argumentos o histórico médico, que inclui as sequelas da facada sofrida em 2018, como o soluço recorrente, além da idade.
Aliados próximos comparam a situação de Bolsonaro ao caso de Fernando Collor, que obteve prisão domiciliar aos 75 anos em um processo da Lava Jato, após apresentar atestados médicos que comprovavam condições específicas de saúde.
Segundo a avaliação do grupo, uma eventual mudança do regime domiciliar para prisão em unidade prisional, mesmo que por curto período, poderia gerar interpretações políticas sobre a atuação do magistrado.
As possibilidades levantadas de locais de detenção incluem a sede da Polícia Federal, o presídio da Papuda ou, em hipótese mais remota, uma unidade militar.
Com informações da CNN Brasil
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